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Radiação chega a Tóquio e moradores começam a deixar a cidade


Os níveis de radiação das Usinas Nucleares Japonesas de Fukushima aumentaram consideravelmente após as novas explosões, fazendo com que o gás tóxico liberado de expandisse para outras regiões....

O Governo do Japão divulgou na tarde desta terça-feira (15/03), a informação de que os níveis de radiação aumentaram consideravelmente, após as novas explosões ocorridas nas Usinas Nucleares de Fukushima, localizadas no Nordeste do Japão, fazendo com que o gás tóxico liberado, atingisse outras regiões do país, inclusive a capital Tóquio.

Em várias cidades do país os moradores já começaram a estocar alimentos, água mineral engarrafada e máscaras de proteção. Muitos estão abandonando suas casas e saindo das províncias que ficam mais próximas das usinas.

As autoridades japonesas, que até então vinha minimizando a real situação das usinas nucleares, anunciou hoje que a situação é crítica, e que houve escape de radiação que irá causar sérios problemas a população.

O Governo decretou estado de emergência em toda a região que fica próxima as Usinas Nucleares de Fukushima, em um raio de até 30 quilômetros de distância, e ordenou a completa evacuação da área.

Alguns moradores estão se recusando a sair de suas moradias, que não foram afetadas pelo terremoto e nem pelo tsunami, e estão sendo orientadas a ficarem dentro de casa, e a desligarem os sistemas de ventilação.

A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu nesta terça-feira um comunicado, informando que a crise nuclear no Japão é séria, mas que todos os esforços estão sendo tomadas para minimizar os impactos da radiação nos seres humanos e no meio-ambiente.

A radiação ao redor das Usinas Nucleares aumentou no sábado, depois que uma falha no sistema de refrigeração provocou a liberação de vapor radioativo no ar, mas de forma controlada. No entanto, os tremores subseqüentes fizeram com que novos problemas surgissem.

Segundo as informações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), na província japonesa de Ibaraki, localizado ao lado de Fukushima, a radiação chegou a 5 microsievert (msv) por hora, ou seja, 100 vezes mais que o normal.

O normal, segundo a AIEA, é a de que uma pessoa fique em média exposta à radiação de aproximadamente 2,4 msv por ano, devido a fontes naturais.

Na cidade de Tóquio, localizada a 270 quilômetros de Fukushima, ainda segundo a Agência Internacional de Energia Atômica, os níveis de radiação chegaram a 20 vezes mais que o normal, tendo sido detectadas pequenas quantidades de substâncias radioativas como o césio, que é altamente cancerígeno. As autoridades, no entanto, garantem que os índices não apresentam riscos imediatos à saúde humana.

Apesar do anúncio do Governo Japonês, muitos turistas, jornalistas, e familiares de diplomatas saíram de Tóquio em direção a cidades localizadas no Sul do país, como Osaka, que fica a cerca de 500 km de distância da capital, e onde a ameaça de radiação ainda não chegou.

O temor de uma catástrofe nuclear é grande no Japão, e fez com que várias Embaixadas em Tóquio decidissem, no final da tarde desta segunda-feira (14/03), recomendar a seus cidadãos que deixassem a cidade o mais rapidamente possível.

Neste momento chega à redação do Campo Grande Notícias, a informação de que o Governo da Áustria determinou que sua Embaixada em Tóquio fosse fechada, e que toda a delegação diplomática se transferisse o mais rapidamente possível para Osaka.

O Governo dos Estados Unidos, da França, da Inglaterra e da Rússia, também analisam a possibilidade de fechar temporariamente suas representações diplomáticas em Tóquio.


Com informações das Agências EFE, Reuters e Associated Press

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