Altair Cesar Alves, 34, foi encontrado ainda com vida por um ciclista num terreno baldio localizado na Av. 1716, entre as ruas 1711 e 1709, eram as 23h40 da sexta-feira, 18.
“O que me chamou a atenção foi a bicicleta jogada na esquina, daí vi o homem deitado a uns 10 metros. Ele gemeu e ficou quieto”, disse Rogério que ligou para o 190 para alertar a polícia.
A vítima estava numa bicicleta roxa que tinha amarrada uma sacola no banco, para evitar que molhasse com a chuva. Perto dele havia uma trena, o que leva a suspeitar que fosse um carpinteiro ou pedreiro.
Ele estava deitado no chão entre a terra da rua e o mato do terreno baldio. Dois postes com as lâmpadas queimadas deixavam o local numa escuridão de arrepiar. Um grande pedaço de pau estava ao lado da vítima, ele foi usado para atingir a vítima na cabeça e desmaiá-lo. Um taco de sinuca estava quebrado no meio, do lado do cadáver, faltava a ponta do taco. Dois bares equidistavam do local do homicídio e ambos têm mesas de sinuca, mas estavam fechados, os donos disseram que não viram nada.
Altair estava sem camiseta, com bermuda, cueca e tênis de marca. O braço esquerdo estava coberto de sangue, um corte profundo no bíceps mostrava a cavidade da grande artéria. Um corte atingiu a lateral esquerda, outro debaixo da axila direita e um último corte perfurou o coração após atravessar as costelas.
Vários cortes no braço direito levam a supor que ele tentou se defender dos golpes de faca. O assasino, ou assassinos, não levaram nada dele, o que descarta um latrocínio. Talvez foi uma briga que começou num bar, por causa do álcool.
Fotos: Willian Santos
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